terça-feira, 23 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
Sinais Comuns à Dislexia
Na Educação Infantil
·
Falar tardiamente
·
Dificuldade para pronunciar alguns fonemas
·
Demorar a incorporar palavras novas ao seu
vocabulário
·
Dificuldade para rimas
·
Dificuldade para aprender cores, formas, números e
escrita do nome
·
Dificuldade para seguir ordens e seguir rotinas
·
Dificuldade na habilidade motora fina
·
Dificuldade de contar ou recontar uma história na
seqüência certa
·
Dificuldade para lembrar nomes e símbolo
Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino
Fundamental
·
Dificuldade em aprender o alfabeto
·
Dificuldade no planejamento motor de letras e
números
·
Dificuldade para separar e sequenciar sons (ex: p –
a – t – o )
·
Dificuldade com rimas (habilidades auditivas)
·
Dificuldade em discriminar fonemas homorgânicos
(p-b, t-d, f-v, k-g, x-j, s-z)
·
Dificuldade em seqüência e memória de palavras
·
Dificuldade para aprender a ler, escrever e
soletrar
·
Dificuldade em orientação temporal (ontem – hoje –
amanhã, dias da semana, meses do ano)
·
Dificuldade em orientação espacial (direita –
esquerda, embaixo, em cima...)
·
Dificuldade na execução da letra cursiva
·
Dificuldade na preensão do lápis
·
Dificuldade de copiar do quadro
Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental
·
Nível de leitura abaixo do esperado para sua série
·
Dificuldade na sequenciação de letras em palavras
·
Dificuldade em soletração de palavras
·
Não gostar de ler em voz alta diante da turma
·
Dificuldade com enunciados de problemas matemáticos
·
Dificuldade na expressão através da escrita
·
Dificuldade na elaboração de textos escritos
·
Dificuldade na organização da escrita
·
Podem ter dificuldade na compreensão de textos
·
Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas
·
Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios e
gírias
·
Presença de omissões, trocas e aglutinações de
grafemas
·
Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas
·
Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro
do tempo
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Dificuldade na compreensão da linguagem não verbal
·
Dificuldade em memorizar a tabuada
·
Dificuldade com figuras geométricas
·
Dificuldade com mapas
Ensino Médio
·
Leitura vagarosa e com muitos erros
·
Permanência da dificuldade em soletrar palavras
mais complexas
·
Dificuldade em planejar e fazer redações
·
Dificuldade para reproduzir histórias
·
Dificuldade nas habilidades de memória
·
Dificuldade de entender conceitos abstratos
·
Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao
contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes
·
Vocabulário empobrecido
·
Criação de subterfúgios para esconder sua
dificuldade
Adultos
·
Permanência da dificuldade em escrever em letra
cursiva
·
Dificuldade em planejamento e organização
·
Dificuldade com horários (adiantam-se, chegam tarde
ou esquecem)
·
Falta do hábito de leitura
·
Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros,
arquitetos, artistas)
Características Gerais Associadas
·
A emissão oral é comparativamente muito melhor que
do a escrita
·
Atenção limitada e dificuldade em manter-se na
tarefa.
Disléxicos
As técnicas para ensinar....
«Uma das palavras que com
frequência vem à baila, quando
se fala em como ensinar
disléxicos, é a palavra
multissensorial: tentar
apresentar informações
utilizando mais do que um
canal. Se conseguirmos fazer
com que a criança seja
visualmente estimulada (para
que possa ver a informação), e
ao mesmo tempo receba
também estímulos auditivos e
quinestésicos, nomeadamente
tácteis... serão maiores as
probabilidades da informação
chegar ao cérebro».
(Vídeo: Dr. Steve Chinn)
"As técnicas para ensinar
crianças com dislexia devem
incluir:
– um ensino multissensorial
que recorra ao tacto, ao
movimento e à cor como
canais a explorar para além
da audição e da visão
– repetir e sublinhar tudo
quanto seja informação
nova, várias vezes antes de
avançar. Chama-se a isto
sobreaprendizagem
– ajudar as crianças a fazer
aquilo que conseguem fazer
bem, elogiando-as quando
são bem sucedidas; não
colocar as crianças em
situações nas quais se sabe
de antemão que estão
votadas ao fracasso
– utilizar computadores como
forma de ajudar crianças
disléxicas a superar a
habitual dificuldade em
produzir textos.
(Vídeo)"
FONTE DE PESQUISA:
Um Pacote de Formação Multimédia
para alunos, pais e professores
Guia – Vídeo BBC – Sítio Web
frequência vem à baila, quando
se fala em como ensinar
disléxicos, é a palavra
multissensorial: tentar
apresentar informações
utilizando mais do que um
canal. Se conseguirmos fazer
com que a criança seja
visualmente estimulada (para
que possa ver a informação), e
ao mesmo tempo receba
também estímulos auditivos e
quinestésicos, nomeadamente
tácteis... serão maiores as
probabilidades da informação
chegar ao cérebro».
(Vídeo: Dr. Steve Chinn)
"As técnicas para ensinar
crianças com dislexia devem
incluir:
– um ensino multissensorial
que recorra ao tacto, ao
movimento e à cor como
canais a explorar para além
da audição e da visão
– repetir e sublinhar tudo
quanto seja informação
nova, várias vezes antes de
avançar. Chama-se a isto
sobreaprendizagem
– ajudar as crianças a fazer
aquilo que conseguem fazer
bem, elogiando-as quando
são bem sucedidas; não
colocar as crianças em
situações nas quais se sabe
de antemão que estão
votadas ao fracasso
– utilizar computadores como
forma de ajudar crianças
disléxicas a superar a
habitual dificuldade em
produzir textos.
(Vídeo)"
FONTE DE PESQUISA:
Um Pacote de Formação Multimédia
para alunos, pais e professores
Guia – Vídeo BBC – Sítio Web
Postado por DIS.LEXICOS@IBA_SEUS_DIREITOS às terça-feira, junho 17, 2008
A Leitura e a Dislexia
Ensinar disléxicos a ler e processar informações é processo longo
FLÁVIA PEGORIN
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência é um processo de longo prazo e que exige paciência.
Diferente da fala, que a criança acaba adquirindo pela convivência com outros, a leitura precisa ser ensinada --e aí aparece o problema. Utilizando métodos adequados de tratamento, muita atenção e carinho (pois crianças tendem a se sentir menosprezadas por portar o transtorno), a dislexia pode ser vencida.
Crianças disléxicas que receberam tratamento desde cedo superam o distúrbio e passam a se assemelhar àquelas que nunca tiveram problemas de aprendizado. Além disso, apresentam menor dificuldade ao aprender a ler, o que evita atrasos na escola, repetição de séries e até mesmo o desgosto pelo conhecimento.
Giovana Alvarez Morales, 13, só foi diagnosticada disléxica aos 11 anos. Até lá, sofria por ter notas baixas e pelos rótulos de ter um aprendizado "lerdo". A mãe, Maria de Lurdes, foi quem juntou todos os fatos e reconheceu os sintomas da garota.
"A escola não detectou a dislexia. Hoje, a Giovana vai à psicóloga para aceitar que tem o transtorno e conviver com isso e também à fonoaudióloga, para criar seus próprios dispositivos de reter a 'memória curta'", diz Maria de Lurdes.
A memória recente é mesmo um problema para os disléxicos. Giovana, por exemplo, se esquecia de avisos comuns da sexta série, como uma prova oral para o dia seguinte. Assim, deixava de estudar e tirava notas ruins.
"Conheci pais que se mortificavam por terem chegado a bater nos filhos achando que eles tinham falta de aplicação, sendo que se tratava de dislexia", conta Maria Ângela Nogueira Nico. Ela acredita que os testes para detectar dislexia deveriam ser obrigatórios nas escolas, já que a taxa de pessoas afetadas pelo distúrbio é grande.
Tratamentos
A maioria dos tratamentos para dislexia enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e a fluência na leitura. Esses métodos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e frases --pois, para eles, cada termo lido acaba se parecendo com uma "nova palavra".
É aconselhável que a criança disléxica leia bastante em voz alta para que possa ser corrigida no ato. Alguns estudos sugerem que um tratamento adequado e ministrado bem cedo pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas se tornarem mínimas --isso no caso de dislexia leve, mas, mesmo para portadores de grau médio ou severo, um tratamento direcionado pode diminuir os sintomas. Como os disléxicos costumam ser muito inteligentes, tendem a ativar outras áreas do cérebro para compensar suas perdas de memória e concentração.
Muitos especialistas sugerem, inclusive, que pessoas disléxicas, por serem forçadas a pensar e aprender de forma diferente, se tornam mais criativas e têm idéias inovadoras que superam as de não-disléxicos. Pode não ser determinante, mas vale lembrar que algumas personalidades que se tornaram célebres também eram portadoras desse distúrbio, entre elas o desenhista Walt Disney, a escritora Agatha Christie, o inventor Thomas Edison e o ator Tom Cruise (que diz ter sofrido muito no início da carreira para memorizar seus roteiros).
Mesmo que a dislexia não seja curada, conviver com ela é necessário. Os portadores têm, inclusive, direitos assegurados por lei. Crianças com dislexia podem, por exemplo, pedir para refazer provas orais, ter uma hora a mais nas provas escritas e usar livremente uma calculadora.
Giovana, muito discreta, prefere usar um lápis com a tabuada impressa. Ela teme ser tachada pejorativamente, como se tivesse uma doença contagiosa. Apenas quando conhece melhor a pessoa ela vence o cuidado de disfarçar a dislexia, o transtorno tão comum e tão desconhecido.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4475.shtml
sábado, 13 de abril de 2013
Repensando o Planejamento
É comum, para nós professores, fazermos o nosso planejamento anual a cada início de ano. Algumas vezes fazemos não mais que pequenas alterações, tentados que somos a ceder às facilidades que a tecnologia nos permite. Basta um click e já surge à nossa frente o planejamento feito no ano anterior, prontinho pra ser enviado à coordenação da escola. Basta alterarmos as datas e pronto. Pois é professor, mas para realizarmos um trabalho coerente e que venha realmente de encontro às necessidades de aprendizagem de nossos alunos precisamos ir um pouco além. A esta altura do ano seria muito interessante para nossa prática em sala de aula que nos debruçassemos novamente sobre o nosso plano anual e analisássemos se o que planejamos no início do ano vai realmente de encontro às necessidades de nossos alunos. Agora que já conhecemos melhor o nosso grupo é hora de reavaliarmos nossos objetivos, levando em consideração as especificidades de cada turma. Será que o meu planejamento do início do ano está aquém ou além das possibilidades do grupo? Será que esta estratégia é mesmo a melhor para alcançar o objetivo com aquele grupo de alunos? Posso ousar um pouco mais aqui, "puxar" o meu grupo para que avance um pouco mais ali...Repensar, esta é a palavra de ordem. É de vital importância que o professor esteja disposto a reavaliar, reciclar, renovar a cada bimestre ou pelo menos a cada semestre as suas prioridades, os seus objetivos e redefinir junto com o seu grupo de alunos o que foi planejado inicialmente. O planejamento deve ser moldado de acordo com os alunos e não o contrário.
Sílvia Maia - Coordenadora Pedagógica
É comum, para nós professores, fazermos o nosso planejamento anual a cada início de ano. Algumas vezes fazemos não mais que pequenas alterações, tentados que somos a ceder às facilidades que a tecnologia nos permite. Basta um click e já surge à nossa frente o planejamento feito no ano anterior, prontinho pra ser enviado à coordenação da escola. Basta alterarmos as datas e pronto. Pois é professor, mas para realizarmos um trabalho coerente e que venha realmente de encontro às necessidades de aprendizagem de nossos alunos precisamos ir um pouco além. A esta altura do ano seria muito interessante para nossa prática em sala de aula que nos debruçassemos novamente sobre o nosso plano anual e analisássemos se o que planejamos no início do ano vai realmente de encontro às necessidades de nossos alunos. Agora que já conhecemos melhor o nosso grupo é hora de reavaliarmos nossos objetivos, levando em consideração as especificidades de cada turma. Será que o meu planejamento do início do ano está aquém ou além das possibilidades do grupo? Será que esta estratégia é mesmo a melhor para alcançar o objetivo com aquele grupo de alunos? Posso ousar um pouco mais aqui, "puxar" o meu grupo para que avance um pouco mais ali...Repensar, esta é a palavra de ordem. É de vital importância que o professor esteja disposto a reavaliar, reciclar, renovar a cada bimestre ou pelo menos a cada semestre as suas prioridades, os seus objetivos e redefinir junto com o seu grupo de alunos o que foi planejado inicialmente. O planejamento deve ser moldado de acordo com os alunos e não o contrário.
Sílvia Maia - Coordenadora Pedagógica
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