quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os 10 mandamentos do professor.
1. Planeje suas aulas tendo em mente que muitas vezes este planejamento pode ser alterado. Seja flexível e criativo.
2. Procure conhecer de perto seu aluno, pois suas aulas dependem deste conhecimento prévio. Não adianta falar em alimentação saudável para aqueles que não tem o que comer em casa.
3. Faça tudo muitas vezes, repita sempre que necessário e das mais diversas formas, atento a tudo e a todos.
4. Estude muito, para poder ensinar bem. Somente quem sabe o que está falando consegue mediar o conhecimento com segurança.
5. Coloque-se no lugar do aluno quando estiver idealizando suas aulas. Pense no quanto deve ser cansativo ficar horas ouvindo e ouvindo.
6. Estabeleça prioridades na sala. A partir de onde eu começo? Quais as dificuldades mais eminentes?
7. Pesquise em várias fontes, pesquisar é a palavra de ordem.
8. Use vários métodos de trabalho, pesquisa em grupo, aulas expositivas, seminários, roda de conversa.
9. Não tenha vergonha de pedir ajuda sempre que precisar. Professor bom é aquele que jamais fica com uma dúvida para si mesmo.
10. Registre, registre e registre. O professor precisa acostumar-se a registrar as coisas boas que realiza em sala e divulgar sempre!

Leila Bambino (Educadora e Psicopedagoga Clínica

O CONSELHO DE CLASSE NÃO É:
Lugar para desabafos e brigas
Tribunal
Momento de "crucificar" os "maus alunos"
Lugar de rotular os alunos

O CONSELHO DE CLASSE É:
Momento de avaliar a metodologia
Levantar dados relevantes sobre a aprendizagem
Repensar a prática
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O Conselho de Classe

O conselho de Classe é um instrumento de grande valor para a reflexão da prática pedagógica e do trabalho docente de uma escola. É também o espaço adequado para se fazer observações sobre avanços e dificuldades do aluno, por disciplina. É um momento oportuno para uma auto-avaliação também. Geralmente, o professor usa esse momento para queixas ou acusações contra aqueles alunos mais "trabalhosos", entretanto, esse é um momento para avaliar até que ponto a metodologia utilizada está sendo eficaz.   Discutir e avaliar com a equipe as possibilidades de fazer mudanças significativas para melhorar as condições de ensino em decorrência dos resultados obtidos. O Conselho de Classe poderá se constituir num espaço importante para o levantamento de indicadores relevantes da praxis educacional e até para repensar a organização da escola.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

EDUCAÇÃO ESPECIAL - TIRA DÚVIDAS




• O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL?

Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades especificas de seu alunado.

• O QUE É ESCOLA INCLUSIVA?

Na Escola Inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.

•  QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS RESISTÊNCIAS PARA A INCLUSÃO?

Tanto no âmbito escolar, profissional, familiar como em outros setores, as principais resistências têm como origem o preconceito, a falta de informação e intolerância a modelos mais flexíveis.

O medo do novo, do desconhecido nos educadores tem origem na formação acadêmica a qual não os habilitou para o trabalho com a diversidade, nem tão pouco o engenheiro que projetou um prédio sem rampas, e demais profissões que não preverão uma sociedade para todos.

Durante muito tempo a Educação Especial funcionou com um sistema paralelo e não como parte integrante do sistema geral de educação e ela mesmo foi criando um mito de que é muito difícil trabalhar com o educando portador de necessidades educacionais especiais. Sabemos que não é fácil, mas não exige nenhuma “hiper estrutura” nem nenhum “super educador”.

• QUAIS AS VANTAGENS DA INCLUSÃO PARA UM EDUCANDO SEM DEFICIÊNCIA ESTUDAR JUNTO COM UMA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA?

O desenvolvimento da consciência de cidadania não pode restringir-se à questão de direitos e deveres das pessoas em geral, mas deve abranger as questões referentes aos grupos excluídos ou rejeitados pela sociedade. A escola, enquanto agente que educa crianças, jovens, adultos e idosos, precisa oferecer oportunidades para este tipo mais abrangente de formação de cidadãos. Mais do que isso, a escola precisa oferecer oportunidades de desenvolvimento de comportamento e atitudes baseados na diversidade humana e nas diferenças individuais dos seus alunos.

Quando os educandos dos mais diferentes estilos estudam juntos, podem se beneficiar com os estímulos e modelos comportamentais uns com os outros. O ser humano necessita passar por esse tipo de experiência para se desenvolver integralmente.

A convivência na diversidade humana pode enriquecer nossa existência desenvolvendo, em variados graus, os diversos tipos de inteligência que cada um de nós possui. O fato de cada pessoa interagir com tantas outras pessoas, todas diferentes entre si em termos de atributos pessoais, necessidades, potencialidades, habilidades, etc. é a base do desenvolvimento de todos para uma vida mais saudável, rica e feliz.

•  O EDUCADOR DA CLASSE REGULAR QUE RECEBE UM EDUCANDO PORTADOR DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DEVE PREPARAR OS DEMAIS EDUCANDOS PARA A INCLUSÃO?

Seguiremos o mesmo procedimento de quando vamos receber alguém em nossa casa: avisamos dos hábitos, da rotina, de oferecer ajuda para que a pessoa sinta-se bem, etc... Portanto a classe deverá ser informada de maneira a discutirem o assunto. As crianças em geral não possuem preconceitos pré-estabelecidos ou rígidos. Caso o aluno incluso use cadeiras de rodas, bengala, ou algum outro tipo de apoio, permita que os alunos “experimentem”, questionem, isto facilitará o processo de aproximação tanto do aluno incluso que também vai temeroso como do grupo classe que está “curioso” e cheio de expectativas. Lembrar sempre que o aluno incluso aprenderá como todos, mas precisará as vezes de adaptações e ajuda dos demais.

•  COMO O EDUCADOR DEVE FAZER SEU PLANEJAMENTO QUANDO RECEBE EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS?

A proposta educacional atual indica que o professor não é mais um “transmissor do conhecimento”, mas sim “construtor”. Sendo assim, seu planejamento deverá respeitar e se adequar a individualidade dos seus alunos, modificando algumas atividades e estratégias de ensino. Para isso precisa de apoio, tempo destinado a isto, capacitação, desejo de mudança.

•  COMO OS EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS SERÃO AVALIADOS NAS CLASSES REGULARES?

Da mesma forma que os demais alunos, mas as estratégias de avaliação, os critérios deverão ser adequados. Do contrário retornaremos a outra forma de exclusão, fracasso escolar e inadequação.