quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
AUTISMO - COMUNICAÇÃO
DICAS DE COMO ESTIMULAR A COMUNICAÇÃO
- Responder a qualquer iniciativa e comunicação
- Apresentar objetos do interesse da criança
- Dar um intervalo de tempo entre mostrar e nomear um objeto.
- Quando fizer uma pergunta, faça perguntas abertas (que não caibam resposta com uma palavra). Tenha paciência para esperar a resposta.
- Utilizar recursos gestuais ou visuais para melhorar a comunicação.
- Utilizar situações naturais e reais para estimular a comunicação.
TRABALHANDO AS EMOÇÕES COM A CRIANÇA AUTISTA
DICAS SOBRE COMO EXERCITAR A LEITURA SOCIAL
- Nomear as emoções na hora que elas acontecem, em situação natural Iniciar com emoções simples como alegria, tristeza, medo e após passar para emoções complexas e mais internalizadas como vergonha e orgulho.
- Criar pequenas estórias onde a leitura social é diferente para as diferentes óticas.
- Estimular empatia (simpatia pelo sentimento dos outros).
- Ensinar qual a resposta emocional apropriada para cada situação.
AUTISMO - ATENÇÃO
ESTRATÉGIAS PARA FACILITAR O COMPARTILHAR DA ATENÇÃO
- Partir de objetos e situações que a criança já mostra interesse para iniciar interação social.
- Utilizar estímulos visuais nas atividades pedagógicas e no dia-a-dia (organizar o horário, mostrar aonde ela vai e o que vai acontecer).
- Estruturar o ambiente de forma que a criança preveja o que se espera dela em cada situação.
- Aproveitar situações e horas naturalmente agradáveis para a criança (banho, comida) para ensinar e trabalhar conceitos.
- Diminuir o tempo que a criança fica sozinha e sem atividade.
ORIENTAÇÃO PARA CRIANÇAS NÃO AUTISTAS QUE CONVIVEM COM AUTISTAS
NÃO AUTISTAS QUE CONVIVEM
COM AUTISTAS
Explicar que existem crianças que querem brincar com outras crianças mas que não sabem como fazer isto. Elas não sabem como fazer amigos e não sabem falar muito bem. Por isto elas precisam de ajuda.
Provavelmente as crianças dirão quem são estas crianças na turma.
Orientar para caso eles vejam que esta criança está sozinha durante uma atividade ou recreio, podem tentar pegá-la pela mão para trazê-la até o grupo. Mas que é importante ser persistente pois a criança pode não responder prontamente.
Para brincar com esta criança o ideal é tentar fazer inicialmente a mesma coisa que ela estiver fazendo e aos poucos tentar ir mudando para algo diferente que você quer fazer
Falar devagar e com frases curtas. Brinque falando o que você está fazendo e o que pretende fazer.
Oriente a ignorar os comportamentos estranhos como as estereotipias ou os gritos.
http://www.autismo-br.com.br/home/alfabetizacao.htm
MÉTODO TEACCH ( AUTISMO)
MÉTODO TEACCH
No Brasil é muito utilizado o método de ensino TEACCH para trabalhar com crianças autistas. Os propósitos do método são basicamente:
• Habilitar pessoas portadoras de autismo a se comportar de forma tão funcional e independente quanto possível;
• Ensinar coisas funcionais para a criança autista.
Ensinar coisas funcionais para a criança autista é a essência de um trabalho adequado e a
persistência é um grande aliado deste objetivo. As crianças autistas aprendem e entendem melhor vendo do que ouvindo. Por isso, é interessante expô-las ao máximo a esses estímulos.
Fique atenta a estes detalhes:
• É preciso atender prontamente toda vez que a criança autista solicitar e tentar o diálogo, a interação;
• Quando ocorrer de chamar uma criança autista e ela não atender, é necessário ir até ela, pegar sua mão e levá-la para fazer o que foi solicitado.
• Toda vez que a criança conseguir realizar uma tarefa, ou falar uma palavra, ou enfim, mostrar progresso reforçar com elogios.
• Quando se deseja que a criança olhe para o professor, segura-se delicadamente o rosto dela, direcionando-o para o rosto do professor.
• Pode-se falar com a criança, mesmo que seu olhar esteja distante, tendo como meta um desenvolvimento de uma relação baseada em controle, segurança, confiança e amor.
• Se a criança estiver executando uma atividade nova de maneira inadequada, é importante a intervenção rápida do professor, mesmo que para isso seja necessário segurar a mão da criança ou até mesmo dizer-lhe a resposta.
UM EXEMPLO DE SUCESSO NO TRABALHO COM AUTISTA
Um exemplo que podemos citar é Soma Mukhopadhayay, mãe de um garoto
autista, que criou um método pedagógico para estimular o relacionamento do filho com o mundo exterior. Tito é um garoto de 15 anos de idade com todos os sinais clássicos do autismo de baixo funcionamento. A mãe educadora não desistiu, tentou todos os truques que se possa
imaginar para tentar fazer com que o seu filho reagisse. Quando o encontrou olhando fixamente para um calendário, ela apontou para os números, dizendo o nome deles em voz alta. Durante uma semana, antes de completar 4 anos, Tito aprendeu a somar, subtrair e a formar palavras apontando para os números e letras escritas em um quadro.
http://www.autismo-br.com.br/home/alfabetizacao.htm
No Brasil é muito utilizado o método de ensino TEACCH para trabalhar com crianças autistas. Os propósitos do método são basicamente:
• Habilitar pessoas portadoras de autismo a se comportar de forma tão funcional e independente quanto possível;
• Ensinar coisas funcionais para a criança autista.
Ensinar coisas funcionais para a criança autista é a essência de um trabalho adequado e a
persistência é um grande aliado deste objetivo. As crianças autistas aprendem e entendem melhor vendo do que ouvindo. Por isso, é interessante expô-las ao máximo a esses estímulos.
Fique atenta a estes detalhes:
• É preciso atender prontamente toda vez que a criança autista solicitar e tentar o diálogo, a interação;
• Quando ocorrer de chamar uma criança autista e ela não atender, é necessário ir até ela, pegar sua mão e levá-la para fazer o que foi solicitado.
• Toda vez que a criança conseguir realizar uma tarefa, ou falar uma palavra, ou enfim, mostrar progresso reforçar com elogios.
• Quando se deseja que a criança olhe para o professor, segura-se delicadamente o rosto dela, direcionando-o para o rosto do professor.
• Pode-se falar com a criança, mesmo que seu olhar esteja distante, tendo como meta um desenvolvimento de uma relação baseada em controle, segurança, confiança e amor.
• Se a criança estiver executando uma atividade nova de maneira inadequada, é importante a intervenção rápida do professor, mesmo que para isso seja necessário segurar a mão da criança ou até mesmo dizer-lhe a resposta.
UM EXEMPLO DE SUCESSO NO TRABALHO COM AUTISTA
Um exemplo que podemos citar é Soma Mukhopadhayay, mãe de um garoto
autista, que criou um método pedagógico para estimular o relacionamento do filho com o mundo exterior. Tito é um garoto de 15 anos de idade com todos os sinais clássicos do autismo de baixo funcionamento. A mãe educadora não desistiu, tentou todos os truques que se possa
imaginar para tentar fazer com que o seu filho reagisse. Quando o encontrou olhando fixamente para um calendário, ela apontou para os números, dizendo o nome deles em voz alta. Durante uma semana, antes de completar 4 anos, Tito aprendeu a somar, subtrair e a formar palavras apontando para os números e letras escritas em um quadro.
http://www.autismo-br.com.br/home/alfabetizacao.htm
segunda-feira, 28 de março de 2011
Sermões e Mensagens: POESIA - CADE A CRIANÇADA?
Sermões e Mensagens: POESIA - CADE A CRIANÇADA?: "(A poesia a seguir é de autoria da minha esposa querida, Sílvia Maia. Vale à pena a leitura destas linhas, que nos fazem refletir e vig..."
sexta-feira, 11 de março de 2011
VISÃO SÓCIO-INTERACIONISTA DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O professor que assume uma visão de ensino aprendizagem, privilegia uma metodologia que favorece a mudança:
• propõe trabalhos ou tarefas cuja resolução seja uma relação de ajuda, que não consista em dar a resposta pronta, mas em saber fazer perguntas desafiadoras e orientadas;
• trata o erro cometido como uma resposta, para a qual a criança não desenvolveu as habilidades suficientes;
• cria alguma forma de observar e avaliar o desenvolvimento potencial;
• trata o conteúdo de cada disciplina como algo de que o aluno deve se apropriar por meio de atividades adequadas, considerando os diversos tipos de interações da criança como meio, seu conteúdo subjetivo, sua história de vida;
• propõe trabalhos diversificados, uma vez que a Zona de Desenvolvimento Proximal pode variar de aluno para aluno;
• enfatiza, enfim, o diálogo, o debate, a troca de idéias, a participação
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO SÓCIO-INTERACIONISTA (VYGOTSKY)
Para aprendermos algo, temos que estar emergidos em um meio, onde nos possibilite, o contato com aquilo que queremos aprender. “O ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento”. Por isso, Vygotsky dividiu os níveis de desenvolvimento da seguinte forma:
• desenvolvimento real: é o já adquirido ou completado (a criança faz sozinha);
• desenvolvimento potencial: é a capacidade de aprender com ajuda de outra pessoa.
Esta capacidade de aprender, é chamada de Zona de Desenvolvimento Proximal e consiste na distância entre os níveis de desenvolvimento real e o potencial. Cabe ao professor, identificar os dois níveis para ajudar a criança a desenvolver sua potencialidade de aprender, orientando-se pelo nível de desenvolvimento real.
A prática pedagógica é o reflexo do conceito que o professor tem do ser humano, da sociedade, da educação, etc. Assim, a metodologia de alguém que vê o homem como ser passivo, tende a não propor desafios, fornecendo respostas prontas; não estimula a discussão e prefere o silêncio.
VYGOTSKY E O SÓCIO-INTERACIONISMO
O termo sociointeracionismo (ou, como preferem alguns especialistas socioconstrutivismo) é usado para fazer distinção entre a corrente teórica de Vygotsky e o construtivismo de Jean Piaget. Ambos são construtivistas em suas concepções do desenvolvimento intelectual. Ou seja, sustentam que a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio. Os dois se opõem tanto à teoria empirista (para a qual a evolução da inteligência é produto apenas da ação do meio sobre o indivíduo) quanto á concepção racionalista (que parte do princípio de que já nascemos com a inteligência pré-formada). Para o ser humano, segundo Vygotsky, o meio é sempre revestido de significados culturais.
Significados estes que, só são aprendidos com a participação dos mediadores. O fator cultural, básico para Vygostky, e pouco enfatizado por Piaget, é a diferença central entre os dois teóricos construtivistas. Ambos divergem também quanto à seqüência dos processos de aprendizagem e de desenvolvimento mental.
Para Vygotsky, é o primeiro que gera o segundo. Em suas palavras, “o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis”. Piaget, ao contrário, defende que é o desenvolvimento progressivo das estruturas intelectuais que nos torna capazes de aprender (“fases pré- operatória” ou “lógico-formal”).
Segundo Vygotsky, as funções do desenvolvimento da criança começam no âmbito social, desde o seu nascimento, assim como o aprendizado. Todo conceito trabalhado na escola apresenta um grau de experiência anterior, desta forma, aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados.
Significados estes que, só são aprendidos com a participação dos mediadores. O fator cultural, básico para Vygostky, e pouco enfatizado por Piaget, é a diferença central entre os dois teóricos construtivistas. Ambos divergem também quanto à seqüência dos processos de aprendizagem e de desenvolvimento mental.
Para Vygotsky, é o primeiro que gera o segundo. Em suas palavras, “o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis”. Piaget, ao contrário, defende que é o desenvolvimento progressivo das estruturas intelectuais que nos torna capazes de aprender (“fases pré- operatória” ou “lógico-formal”).
Segundo Vygotsky, as funções do desenvolvimento da criança começam no âmbito social, desde o seu nascimento, assim como o aprendizado. Todo conceito trabalhado na escola apresenta um grau de experiência anterior, desta forma, aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados.
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